Alternativa ao X, BlueSky também não tem representante legal no Brasil
2 set 2024 - Brasil - MundoAssim como o X, que foi suspenso no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o BlueSky, aplicativo que tem sido uma das principais alternativas e que ganhou mais de 1 milhão de usuários em três dias, também não possui representante legal no país.
A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo. Vale lembrar que essa condição foi um dos principais motivos para que o ministro Alexandre de Moraes determinasse a suspensão do X, no Brasil.
Com milhares de novos usuários, desde que a plataforma de Elon Musk parou de funcionar no país, a rede da “borboleta azul” chegou a fazer publicações em português dando as boas-vindas aos novos perfis. “Agora este é uma aplicativo brasileiro”, escreveu o perfil oficial do app.
O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de comunicação da empresa, no exterior, e aguarda uma resposta. Até então, não constam informações sobre representantes ou escritório oficial da plataforma no Brasil.
Lei brasileira exige representação
A legislação brasileira exige que empresas internacionais que operam no país possuam um representante legal para responder por questões jurídicas e administrativas.
O X anunciou o fechamento do escritório no Brasil no dia 17 de agosto. Desde então, a queda de braço com o Judiciário brasileiro, que já havia notificado e multado a plataforma por descumprimento de ordens judiciais, ficou ainda mais acirrada.
Sem respostas e com o vencimento dos prazos estabelecidos, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do app em território nacional. Desde então, opções como BlueSky e Threads, do grupo Meta, de Mark Zuckerberg, surgiram como alternativas de uso.
Domínio da língua portuguesa no BlueSky
No fim de semana, o impacto dos novos usuários brasileiros foi tão grande que as publicações em português superaram a quantidade de posts em inglês.
Com sede nos Estados Unidos, a plataforma foi criada em 2022. Até o momento, apesar das boas-vindas aos brasileiros, o app não informou se pretende abrir um escritório no Brasil.
Nesta segunda-feira (2/9), a 1ª Turma do STF manteve, por unanimidade, a decisão de suspensão do X em território nacional.
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Fonte: Metrópoles.